segunda-feira, 30 de julho de 2012

Da Terra à Lua Olímpico

Muito bem, pessoal, ontem Felipe postou um especial de Olimpíadas e a esta altura vocês já devem ter percebido que é uma semana temática para nós. Pois hoje eu vou falar dos jogos na Antiguidade.
Tendo inicio em aproximadamente 776 Antes de Cristo, os jogos eram sedeados sempre em Olímpia (tandam, o nome, sacas?) e aconteciam também de 4 em 4 anos, ou a cada Olimpíada que é só um nome pra esse intervalo de quatro anos entre cada um das ocasiões. A princípio, para dar um significado para os jogos, os Gregos antigos o faziam em honra a Zeus, alguns relatam que foi por ele ter celebrado sua vitória sobre Chronos, naquele local. Sendo assim, muitos deuses também participarem dos jogos. Apolo derrotou Hermes em uma corrida, e Ares no pugilismo.
Claro que nesses jogos havia muito menos esportes. Pugilismo, corrida, a maratona como nós conhecemos hoje graças à cidade chamada Maratona, arco e flecha, arremesso de peso, levantamento de peso e arremesso de lança. Só perto do ano 600 A.C. que as mulheres tiveram permissão para participar, tendo apenas a corrida como alternativa. Lembrando que apenas Gregos podiam participar e se provassem sua descendência.
Já os líderes das cidades estados utilizavam os jogos como plataforma para formar aliança ou ganhar disputas e provocar disputas. Se um atleta ganhasse de um que era de outra cidade, a cidade do vencedor levava honrarias e o prestígio, enquanto o atleta ganhava uma coroa de louros, ouro e sua família seria sempre reconhecida.
Uma curiosidade, os atletas normalmente competiam nus, costume que começou com os Espartanos, que exibiam o corpo escultural para intimidar os adversários.
Os jogos perduraram inclusive através da dominação romana, até que em 394 D.C. o imperador Teodósio I aboliu os jogos para acabar de vez com a ideia de deuses e implantar o Cristianismo. E só mil e quinhentos anos depois, em 1894, com a criação do Comitê Olímpico Internacional (COI) pelo Barão Pierre de Coubertin e assim teve início os Jogos Olímpicos Modernos. História pra outra pessoa contar.
Até mais, pessoal.

Estevão Barbosa.

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