E quem é Capitão Eu e os Piratas ? ♫

Essa é uma pergunta, que eu já te trago a solução, querido leitor.

Mas, antes. Interrompemos nossa programação para o Horário Eleitoral Desuridor. Ou melhor. Fatos importantes que ocorreram, mas que você não deve saber e nem ligar muito.

Semana passada, aconteceram um bando de coisa importante. Dia 18 de setembro, o querido Sérgio Britto da banda Titãs, soprou mais algumas velinhas em seu bolo de aniversário. Então, que venham mais velinhas e que ele envelheça em cima dos palcos.

Ocorreu também, o VMB. Infelizmente, nem a Vivendo do Ócio e nem os Selvagens a Procura de Lei levaram. Mas, os deixamos em primeiro nas categorias, e sabemos quem ganhou pela votação popular. Infelizmente, não é tudo como a gente quer, quando se trata de mídia. Mas, enfim.

Ontem, quinta feira, sei lá que dia do mês, foi comemorado o dia do cantor. Parabéns pra nós, cantores de chuveiro!

Enfim. Agora, respondendo a pergunta lá de cima.

Imagine uma pessoa que está cansada, fazendo tantos trabalhos da escola, que está vendo matéria até onde não tem ? Eis, que o quadrinho da vida alheia da Facebook mostra que alguém curtiu uma banda de nome enorme. Cês sabem que eu adoro bandas com nomes estranhos e grandes né ? Fui eu lá procurar, até pra desestressar. O nome da banda ? Capitão Eu e os Piratas Vingativos. Na hora me veio a imagem de um cara vestido de Jack Sparrow cantando e tocando, com um monte de piratas loucos. Achei a maior vibe. Fui caçar alguma música, e a primeira que encontrei foi a música Dívidas. Segue ela abaixo:

Natasha não tem mais 17 anos e o mundo não para pra gente descer ♫

Pois é. A pequena menção ao Capital Inicial e a uma certa frase do titio Renato Russo, se não me engano, já me conquistaram. Postei a banda no Facebook e logo um bando de gente já tinha curtido os moleques. Achei estranho, até a bicha do Felipe, curtiu a banda. Eu tenho faro pra coisa boa e vocês sabem. Então, diretamente de Fortaleza, com o lema " o Rock 'n' roll está perdido e não sou eu quem vou achar", os meninos da Capitão Eu ancoraram seu barco aqui em casa, e entre algumas conversas e doses de rum, saiu o que vocês verão a seguir: 

- Como é quando a banda começou?

A banda começou no final de dezembro do ano passado, quando o Matheus Brasil (baterista) e o Felipe Barbosa (baixista) me chamaram para formar uma banda e me falaram mais ou menos como seria.

- Como os integrantes se conheceram?
 Bem, eu Matheus Vale (vocalista) já havia tocado com o Luan (Guitarrista) em uma outra banda, assim como o Felipe e o Matheus Brasil, ou seja nos conhecemos pela música haha.

- De onde surgiu o nome da banda?
Foi uma ideia que tivemos, Capitão Eu porque não existe um navio pirata sem uma tripulação e é isso que a galera que escuta o nosso som é, uma tripulação no nosso navio. E vingativos porque a proposta da banda é também "vingar" os nossos ouvidos de algumas coisas que somos obrigados a escutar.

Quais as maiores influências de vocês?
Nossas influências são bem diversas, passando desde bandas de Rock Alternativo do Brasil e algumas da nossa cidade mesmo (Fortaleza - CE) até mpb, soul, jovem guarda.

-De onde surge inspiração para compor?
A inspiração surge de todas as situações que nos rodeiam, algumas delas falam de amor e algumas outras protestam contra coisas tristes da realidade da nossa cidade, mas pode-se dizer que em maioria partem de vivências do cotidiano mesmo.

- Tem algum cantor que gostariam de fazer uma parceria?
Cara, que pergunta difícil, porque tem vários! Mas pirar na batatinha eu acho que alguns dos grandes nomes mundiais tipo Noel Gallagher, Foo Fighters, Arctic Monkeys, Paul Mccartney.

- O que cês acham da internet?
A internet é um meio sensacional de divulgação musical, pode-se dizer que pras bandas independentes (é o nosso caso) ela é vital. É pela internet que divulgamos músicas novas, fotos, vídeos etc. E a resposta é imediata.

Por onde anda o barco da Capitão? próximos projetos?
Bem, pretendemos lançar uma ou duas das músicas num single agora no final desse mês e mais para o final do ano entrar em estúdio para gravar o CD. Está sendo planejado também um clipe!

E foi esse papo gostoso com clima de Programa Estrelas, e eu me sentindo a própria Marilia Gabriela, que a gente bateu. Pensei que tivéssemos falado mais. mas, pelo visto o tempo mais uma vez me contradiz. Que coisa feia. Tsc tsc. Enfim. Os meninos tem um tumblr, onde quem quiser baixar o EP de trabalho deles, é só ir lá, clicar, baixar, descompactar e ser feliz. Clicar aqui e pronto. Mais mole que isso, só sentando no pudim!

Enfim. Despeço me por aqui, e deixo procês, mais uma música da banda. É isso, crianças. Boa noite procês!

PS: Os meninos foram escolhidos como uma das atrações do Ceará Music. Junto com as bandas Verona ( outra que já conheço há séculos) e  a Zero 85 ( que eu tenho que conhecer.) Óia, esse povo ficando importante e eu me sentindo a rainha da cocada preta por eles. Enfim, fui me.

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Fora do Tempo - Capítulo 7

  Sim. Sem dúvida alguma, esse cara sou eu. Um pouco acabado, mas sou
eu. Mas.. "Como você chegou aqui?", perguntei. "Você quis dizer: como
você chegou aqui?", e ele riu. Mas, vendo que não fiz o mesmo, logo
parou. "Daqui uns 10 anos, você vai rir dessa piada, não esquenta".
Ah, que legal. Vou estar viajando feito louco por pelo menos mais 10
anos. Tudo o que eu queria, só que não. 'Pois bem, eu não sou
exatamente você. Eu não me encontrei com minha versão 25 anos mais
velha, nem nada disso. Mas, sim, assim como você, eu fiquei na merda.
Quando fiz 40 anos, apareceu um moleque, um gêniozinho científico,
chamado Albert. Sim, o mesmo Albert. E esse cara era um aluno de meu
amigo Chang, na universidade. O melhor aluno. Chang, é claro,
cientista renomado, tinha Albert como seu aprendiz e sucessor. Mas o
chinês escondia algo do garoto. Um projeto secreto, que nem o governo
sabia. Mas eu sim. Uma máquina do tempo estava sendo construída no
subsolo da universidade, sem ninguém notar. Eu, é claro, pedi pra ser
a cobaia, no que fui prontamente atendido pelo meu grande amigo
oriental. Foi então que o garoto descobriu, e sabotou a experiência.
Filho da puta. Mas, não, não vou julgá-lo. Crianças.. E cá estou,
desde então. 15 anos sem voltar pra casa. A máquina foi destruída.
Albert, com seu grande intelecto, e sua sede pelo poder, dominou o
planeta, e seu legado continua até hoje, mais de 500 anos depois.
Alguns dizem que o garoto construiu para si um corpo 'reserva", ao
descobrir que morreria graças à radiação, e que está por aí até hoje,
andando como um robô, mas ninguém nunca o viu. Ah, me perdoe por
tanta informação, meu caro. Eu sei que deve ser complicado, mas nossa
querida amiga Lucy pode esclarecer suas dúvidas futuramente, não é?"
A roxinha, que eu nem lembrava mais que estava ao meu lado, assentiu.
'Mas, antes, creio que precisa dormir, certo? E não se preocupe. Aqui
embaixo, é impossível de se viajar' Certas coisas nunca mudam. Até
minha versão alternativa e velha é um idiota. 'Como sabe?" "Ora
bolas, com a tecnologia deste milênio, foi fácil projetar um..
bloqueador. Não sei bem como dar nome pras coisas, acho que você sabe
disso" É, acho que o meu eu alternativo não é tão idiota assim. Com
certeza, não é um ator. E eu ainda não entendi patavinas do que esse
cara tá falando. 'Mary vai levá-lo ao quarto, jovem Adam. Amanhã,
você terá um dia cheio". Mary, a 'irmã gêmea" de Annie. É, Adam do
futuro alternativo, você se deu bem. Acompanhei a mulher pelo largo
corredor, até que paramos em frente a uma porta, que abriu-se
automaticamente. "É aqui, Adam. Pode entrar. Tenha uma boa noite de
sono" E ela sorriu pra mim. O mesmo sorriso de Annie. Merda, merda,
merda. Tentando tirar ela da cabeça, entrei no quarto e logo me
deitei na cama. Boa cama. Macia. Bom cheiro. Uma cama de verdade. Não
aquilo da prisão. Aliás, nem sei quanto tempo faz desde a última vez
que dormi direito. Ah, não importa. Adormeci. E, pela primeira vez em muito tempo, tive a certeza de que não acordaria com luz nenhuma no meu rosto.

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Fora do Eixo: Preciso me expandir pra clarear.

Senhoras e Senhores, leitores do Desurindo. A pessoa que vos escreve informa que normalmente, ela posta sobre música, mas hoje ela tá mais naquela vibe de ficar fazendo filosofia barata de botequim. Então, chega mais.

A história é a seguinte. Eu sempre achei o tempo uma coisa curiosa. E parece que ultimamente eu tenho pensado demais nisso. As vezes parece que minha vida é como uma eterna ampulheta. Nos momentos chatos, tipo aquela aula sonolenta ou uma prova em que o lema é "segura na mão de Deus e vai" os grãos de areia vão caindo lentamente, parece que se deliciando com a visão que estão tendo. Enquanto, naqueles momentos que deveriam ser congelados, os grãos de areia caem como se alguém estivesse sacudindo a tal ampulheta. É estranho. Pareço estar numa constante agitação. E o pior, daqui pra frente, só piora.

Estava lembrando essa semana, da época em que estava aprendendo a fazer contas de subtração de pedir emprestado e acertava, e me achava a rainha da cocada preta. Logo depois, vieram os teoremas de pítagoras da vida e as orações subordinadas. Eu já estava deixando o ensino fundamental.

E agora ? Agora, eu me encontro olhando pra lista de cursos de uma das melhores faculdades públicas do Rio de Janeiro.Me pergunto como a tal da ampulheta foi sacudida tão rápido e eu não percebi. Pra onde foi tudo o que aconteceu ? Tem coisas que eu nem me lembro que aconteceram ou como aconteceram. Eu olho pra todos os cursos, e me sinto como um cego no tiroteio.

Eu sempre fui daquelas que teve certeza do que queria pra vida. E agora, na hora de decidir, cadê a astúcia ? Pra onde foi toda aquela certeza ? Tá perdida por aí. Se alguém achar, eu agradeço se me apresentarem a ela de novo.

A verdade é que eu sou nova ainda. Tenho muito o que viver e acho que tenho muita coisa pra ver ainda. Preciso quebrar muito a cara ainda pra poder aprender e ver o que eu realmente quero. Preciso conhecer. Preciso experimentar. Tem tanta coisa que eu nunca vi.

Eu comecei a ter essas pensamentos na madruga boladona. Lendo o livro do baterista do Capital Inicial, Fê Lemos. Ele estava relatando sobre um show e escreveu o seguinte: " Nestes 25 anos, algumas pessoas eram presença constante, sempre que podiam apareciam. Mas, cresceram, os tempos mudaram, e nunca mais as vi. Acredito que isso vai acontecer também com esses novos fãs inveterados. Casarão, ou entrarão na faculdade e adeus... Mas, tenho certeza que se lembrarão da época em que eram loucos pelo Capital."

Fiquei pensando com meus botões. Remoendo essa frase na minha cabeça umas quinhentas vezes. Me imaginei em várias profissões, passando noites em claro estudando ( o que já acontece) e acabar me esquecendo das coisas boas que a vida tem. Das coisas boas que eu já vivi e que sei que tenho que viver. Na verdade, eu acho que é tudo um medo. Eu tô no escuro, sem nenhuma luz ou pré assistência. Por mais que me digam o que deve ser melhor pra mim, acho que essa resposta só cabe a mim dizer. Sei que as tentativas são na maioria das vezes de bom coração. Mas, se nem eu sei o que é bom, como os outros vão saber ? Como eu disse, na verdade eu acho que tenho medo. Medo de fazer as coisas, e depois não ter tempo pra consertar. Medo de sentir saudade de coisas que ainda não vi, e ficar me perguntando como seria se eu tivesse respondido 2, quando na verdade respondi um. A vida é um leque de opções, e ganha quem não tem medo de arriscar. Ainda tô como aprendiz nessa parte.

E é isso. Obrigada a vocês que se terminaram de ler. E quem não leu, vai virar hippie e tocar violão no centro de sua cidade. E se você é um vestibulando com crise do que quer pra vida, chega mais e vamo bater um papo. A vibe que tá aqui é da Banda Vivendo do Ócio, e a frase do Título é de uma música deles. Enfim, é essa parada aí. Boa noite procês.

PS: Sexta feira, tem entrevista procês e muitas coisas pra contar. Só adianto que a vibe tá muito concentrada no Nordeste.

PS2: Se tiverem alguma dica de banda que queiram ver aqui no Desurindo, manda um tweet, uma facebookada ou um sinal de fumaça com o nome! Se a banda for diva, ela vem parar aqui. O que não é grande coisa.

Beijos da Gorda, 

Sarah Azevedo.

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Fora do Tempo - Capítulo 6

  "O quê?!", eu gritei. Pô, mais uma viagem, eu não aguento. O clarão cessou. Finalmente. Tentando entender onde estou, olho para os lados. Uma.. floresta? Que porcaria é essa? "Los Angeles, 2549", Lucy, a menina roxa, disse. Não tive como não rir. "Los Angeles, sério?! Tá brincando comigo.." "Não, Adam. Isso aqui é.. bem, era Los Angeles, até umas décadas atrás, quando o Supremo tomou o poder" Legal, estou numa história em quadrinhos, agora. Supremo. Algum louco com Complexo de Deus, certeza. Acha que pode tudo, dominou o planeta à base da força, acabou com cidades, bláblá.. Não pretendo conhecê-lo. "Para onde vamos, garota?" 'Visitar Supremo" Ah, lindo, isso. Tudo o que eu queria. Caminhamos floresta adentro, por sei lá quanto tempo. Eu estou exausto, precisando dormir imediatamente. Depois da prisão nos anos 60 não tive mais sossego. Que merda. Pedi para acampar com a roxinha. No que, é claro, não fui atendido de forma alguma. O que dá nessa gente? Todos loucos, os anteriores e os posteriores. Meu avô, Albert, a roxinha.. Annie. Annie morreu, depois que me fui. E me culpam, não sei por qual razão. Talvez a tenham matado. Ou, talvez.. Não, Annie não se suicidaria. Ela não era burra. Do nada, Lucy interrompe sua caminhada, vai até uma árvore, e começa a bater nela. Cacete, essa menina usa drogas. "Sai daí', ela disse, me empurrando. Não entendi, até que, de repente, o chão se abriu, e nele, encontrava-se uma longa escada para o subsolo. Tochas nas paredes, e tal. Algo bem Indiana Jones. Mas, espero eu, sem caveiras de cristal. A garota começou a descer as escadas, e fui junto. Andamos por um tempinho, alguns minutos, desta vez. Meus pés agradecem. Um grande portão vigiado por dois caras gigantes com máscaras e lanças. Ops, isso não é legal. Acho que sou a oferenda da noite. Adentramos o portão. E minhas cuecas acabaram de ficar sujas. "FIÉIS, SAÚDEM O SUPREMO!" "Supremo! Supremo!", a multidão que se encontra dentro dos portões grita. Alias, caralho, quanta gente. Parece uma festa na mansão do Robert Downey Jr. Ou na mansão da Playboy. São bem parecidas, as duas. À frente do povo, um altar. No altar, uma espécie de trono muito bizarro, com folhas. No trono, um cara com uma máscara. O Supremo. O mais estranho é que o doido não diz nada. Apenas o guarda à sua direita fala. "Gritem o nome de Supremo! Ajoelhem-se! Tragam o sacrifício!" Nesses dois últimos, temi seriamente pela minha vida. Mas, graças a uma divindade superior qualquer que não aquele carinha ali sentado, continuo vivo. Enquanto a multidão cantava algo que não consegui entender, Lucy começou a me puxar em direção ao altar. Ao chegarmos, ela disse algo que não consegui ouvir, ao guarda. 'Calem-se! O Supremo se retirará. Despeçam-se de seu Deus!" "Supremo!Supremo!', a multidão voltava a gritar. O guarda fez um sinal à roxinha, que me levou para trás do altar. Quase um backstage de um show de rock. O tal carinha da máscara apareceu. E, sem se dirigir à mim ou à roxinha, gritou "Preciso que veja isso, Mary". Quem diabos é Mary? Puta que pariu. Era uma cópia quase perfeita de Annie, se não fossem os cabelos, negros em Mary. E ela sorria da mesma forma. Tentando sair do transe momentâneo, voltei á minha atenção ao tal de Supremo, que agora estendia uma mão em minha direção. "Vamos, aperte, homem. Você não faz ideia do quanto esperei por este momento..." sua voz me é familiar. Ele começou a retirar sua máscara, e pude ver um homem um pouco mais velho que eu, de expressão cansada, cabelos grisalhos. Mas, de certa forma, familiar. Apertei sua mão. "Prazer em finalmente conhecê-lo, senhor Adam campbell. Eu sou, como já deve ter notado..." Adam Campbell. O homem na minha frente é Adam Campbell.

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Revolução Farroupilha

Eae galera, tudo tranquilo?

Então, para nós que moramos aqui no Sul, amanhã é um dia bem bom, pois faz 177 anos da Revolução Farroupilha, portanto, é feriado (AAÊÊÊÊ \õ/).

Para os que não sabem, a Revolução Farroupilha ( ou Guerra dos Farrapos) foi a mais longa guerra civil da história brasileira; uma guerra republicana contra o Governo Imperial do Brasil ocorrida em São Pedro - RS entre 20 de setembro de 1835 a 1 de março de 1845, formando assim a República Rio-Grandense. Foi causada pelo descontentamento para com o governo, além da revolta pelo alto preço dos impostos em cima de seus produtos.

Os principais líderes foram: Bento Gonçalves (que pouco tempo depois do início foi preso, e mesmo na cadeia, foi escolhido como presidente da República Rio-Grandense), General Antônio de Souza Neto, Onofre Pires, Lucas de Oliveira, Vicente da Fontoura, Pedro Boticário, David Canabarro, Vicente Ferrer de Almeida, José Mariano de Mattos e claro, Giuseppe Garibaldi e Anita Garibaldi (a tão famosa heroína dos Dois Mundos)

Em 1845, foi assinado o tratado Poncho Verde, trazendo paz aos conflitos, fazendo com que assim a República Rio-Grandense fosse desfeita e o RS voltasse a fazer parte do Brasil.

Enfim, em quesitos históricos, é isso. Nos dias de hoje, essa data é comemorada como a Semana Farroupilha, de 14 de setembro até o dia 20, com desfiles em homenagens aos líderes dessa revolução.

Como provavelmente todo mundo deve saber, nós somos um povo meio orgulhoso, o hino que era usado na época da República Rio-Grandense é na verdade, o mais conhecido por aqui, sendo capaz até de se sobrepor ao Hino Nacional.

Enfim, é isso.

Espero que tenham gostado, até mais o/

P.S.: Para quem teve curiosidade em saber como é o hino e talls, assistam aqui.

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Resenhando- Clube da Insônia

E aê pessoas ? Como tá a vibe daí ?
Tô sumida, eu sei. Mas, culpem a escola. E o vestibular. E falta de dinheiro. E os políticos. E as greves. E o desmatamento. Enfim. Tudo isso é só pra encher linguiça. Como muitos sabem (ou não) o senhorio Tico Santa Cruz, vocalista da banda Detonautas, acabou de lançar um livro chamado Clube da Insônia.

A verdade é que tô com esse livro em mãos tem umas duas semanas. E as pessoas sabem que eu costumo ler rápido. O problema é que com tanta coisa na cabeça, eu resolvi fazer jus ao nome do livro e realmente lê-lo nas minhas noites de insônia. Ou melhor, em uma noite de insônia. O li em uma noite só. Demorei pra começar a ler, mas quando comecei segui direto e rápido, que quando cheguei na última página,e perguntei me: Cadê o resto ?

Mas, enfim. O livro reúne vários textos, em que o Tico fala praticamente de tudo. Alguns, eu realmente me identifiquei bastante. Em alguns poemas, como Plástico, eu consegui enxergar as influências que o carinha das tatuagens, tem da Legião, mas principalmente de seu líder, Renato Russo. na verdade, assim que o próprio leu este poema no bate papo na FNAC, ficava bem claro a admiração e o respeito que ele tinha pelo Renato. Coisa que nós, é claro temos em comum.

Outra coisa curiosa. Eu DETESTO livro com figuras. Geralmente, gosto de imaginar por mim mesma. Livros com figuras me quebram totalmente. Quando soube que o livro tinha figuras, quase desisti de comprar. Ainda bem que não me deixei levar por essa idéia idiota. Os desenhos do livro, são simplesmente maravilhosos. Atento para a capa, que sinceramente, foi o que me chamou atenção. Nas páginas 97 e 98 também há uma figura linda. Que se eu fosse corajosa tatuaria em algum lugar do corpo. mas, enfim.

Páginas Preto e Branco. MAAAAANO EU ACHEI ISSO GENIAL. Pronto, falei.

E por último, quero dizer. Há um texto chamado "Paz.exe" que eu achei realmente foda. Não esperava o final contado e fiquei totalmente surpresa. É um conto que você não fica só na ficção, mas retrata o que acaba acontecendo muitas vezes por aí. 

Então, eu digo. Eu talvez não estivesse esperando tanto deste livro, quanto deveria. mas, acho que o que vale mais é você se surpreender positivamente, do que ficar imaginando algo que é top na balada, e no final ver que seu dinheiro foi gasto a toa. Pra você, que não curte muito a vibe de um bom livro, recomendo que comece a tentar rever esse conceito. O livro é bem fininho e de linguagem super fácil. Quem sabe, isso não desperta em você depois, o sentimento de viajar pra outros lugares, com outros livros ? Como eu sempre digo, a leitura é a viagem mais bem sucedida do mundo. Se tu não curte o livro, aprende coisas. Se curte, aprende mais ainda. E se você vier me dizer que livros são o olho da cara, concordo plenamente contigo. Mas, as bibliotecas públicas estão aí pra isso. Um pouco precárias, mas estão.

Enfim. Espero ver um monte gente depois vindo falar comigo sobre o Clube da Insônia. Espero que o Submarino volte a fazer promoções e eu tenha dinheiro, pra poder ler mais e vir falar de outros livros. A bliblioteca daqui tá quase falindo. Mas, enfim

Boa noite, e até a próxima! Não foi entrevista com bandas novas, mas acho que tá valendo não ?

Beijo da Gorda,

Sarah Azevedo ;*

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Tempos de eleições...

Quanto tempo que não apareço por aqui. Como está bonito esse lugar. Borboletas voam, pássaros cantam... enfim, faz tempo que não apareço por aqui, talvez porque minha vida mudou muito desde da ultima vez que eu postei, muitas coisas acontecendo, ou talvez por preguiça de postar, porque tempo eu to tendo, mas uso esse tempo pra dormir, ler ou tocar violão.

Estamos em época de eleições, como todos sabem, uma época que eu detesto, porque todo mundo pensa que entende de politica. Aqui na minha cidade, por exemplo, ficam postando qualquer coisa no facebook pra favorecer seu candidato, e ridicularizar o outro lado, além da gritaria na rua, músicas toscas altas (Juntam aquelas musicas sertanejas que já são uma merda com politica, fica uma merda ao quadrado), crianças retardadas que não sabem nem o que tá acontecendo cantando essas musicas (ainda bem que quando eu era moleque meus pais deram educação) e no fim de tudo, depois que as pessoas idolatram seus candidatos (ou se aproveitam deles), o cara que foi eleito não faz nada pela cidade, que fica a mesma coisa que já tá, senão pior. Além das pessoas se decepcionarem e ficarem putinhas com os vereadores que prometeram algo e não cumpriram. Isso acontece em todas as eleições aqui e é sempre a mesma coisa. E... porra... a merda do voto é secreto, ou já mudaram isso? Não sei, não quero saber. Só vou me interessar por política quando eu morar em uma cidade que tenha condições de crescer, com pessoas que tenham propostas inteligentes. Espero que chegue outubro logo, pra terminar essa época chata.

Até uma próxima vez. Comentem aí quem acompanha o blog, não só os meus textos como o dos outros também, tem muita coisa interessante. Fui.

Murilo Fernandes.

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Rock in Rio 2013

Eae galera, tudo beleza?

Então, alguns devem estar pensando, mas já? O que essa louca está postando agora se falta um ano ainda. E eu lhes respondo, é exatamente por isso. Falta 364 dias, 13horas e 07 min. (a partir de agora que estou escrevendo e talls).

Alguns devem ter se lembrado do quão fodástico foi o Rock in Rio do ano passado, com alguns show particularmente me chamando mais atenção que outros. Infelizmente, como no do ano passado, não terá somente rock, ja sendo confirmado até um espaço para dança de rua.

O festival será durante 7 dias (13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro) e já tem algumas atrações confirmadas como George Benson, Ivan Lins, Sepultura e Tambours Du Bronx. E está sendo cotado Bruce Springsteen e Beyoncé.

Infelizmente, está 30% mais caro, ficando o ingresso por 260 reais, mas né, acho que vale à pena, não?

Enfim, é isso.

Até a próxima, beijos :*

P.S.: Nesse site aqui tem uma lista razoavelmente grandes com nomes de muitas bandas, ele permite que você sugira 10 nomes para virem na próxima edição... Legal né? Votem lá o/

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Fora do Tempo - Capítulo 5

  Eu não voltei pra casa. Merda. Não faço ideia de onde estou. É tudo muito diferente. Breu total. Será que tô dentro duma caixa? Como eu vim parar nessa merda? Não, peraí, uma luz acendeu à minha direita. Como eu pude pensar que tava dentro de uma caixa? Idiota. Alguém com uma lanterna. Não conseguia ver, mas tinha alguém. "Ei, imbecil, sai do meio da rua", sussurrou. Eu perguntaria quem essa criatura pensa que é para ousar dizer tal coisa a mim, mas neste momento estou muito ocupado tentando me livrar de uma mão que me puxa. O maldito jogou a luz da lanterna no meu rosto, tô cego. Temporariamente cego. "Que merda é essa?!" "Tô tentando te ajudar, fica quieto" Me ajudar? mas eu não pedi ajuda. Devo ter pensado alto demais "Você tá sendo procurado por assassinato, Adam Campbell" O quê? Aqui também?! A figura tirou a lanterna da minha direção. Virou para o seu próprio rosto, e eu pude enfim ver quem me arrastava. Era uma maldita, na verdade. E, uma maldita... Roxa? "Que porra é essa?!" "Esta 'porra' se chama Lucy, senhor Campbell. E, antes que você pergunte, estamos em 1985" Oitenta e cinco?! Só eu acho que tem alguma coisa errada? "E eu sei que você é um viajante do tempo. Eu também sou. Albert me contou tudo sobre você" Puta que pariu. Puta. Que. Pariu. "Cadê o velho?" "Velho?", ela riu. "Esse 'velho' está ali, na mansão dele" E a roxinha apontou à nossa frente. Caramba, andamos muito, e eu mal notei. Um grandioso portão de ferro e gigantescos muros negros guardavam a mansão do idoso biruta. "E é pra lá que vamos..." Putaquepariu, putaquepariu, putaquepariu "... Quando formos chamados" Ufa "Mas o que tá acontecendo aqui? Você disse que eu estava sendo acusado de asssassinato...' "Sim, da sobrinha dele, anos atrás, no tempo dele. Foi por isso que ele veio pra cá. Se vingar. Matar você" Maldito. Annie morreu e ele me culpa. Maldito maluco. 'Como ele vai se vingar, se isso só vai acontecer daqui 100 anos?" "Eu não sei, quer dizer, você o conhece, o homem é insano. E é por isso que estou aqui, para ajudar você" "Você.. sabia que eu viria?" "Não, claro que não, é impossível saber. Bom, era. Albert descobriu." "Albert veio para 1982, ano de seu nascimento, e dominou o planeta. Assim, você não tem como fugir dele. Ele mudou o seu futuro, Adam. Você não é mais um canastrão de Hollywood, você agora é um fugitivo internacional" Canastrão? Sério? "Você não pode voltar pra casa. Você vai morrer lá" "Mas, não sei se você sabe, roxi.. Lucy, mas eu.." "Sim, eu sei que você não controla. Mas eu posso te ensinar. De onde eu venho, isso é a coisa mais comum do mundo. E, sim, eu sou roxa. Você é racista?" "Ãh.. Não, não, é só que, de onde eu venho.." Lucy ria. Ficou claro que ela tava me zoando. Se ela não fosse mulher, e já não tivesse essa cor, teria deixado o olho dela roxo. "Dane-se. Então, garota roxa, para onde vamos, se não vamos confrontar o pirado agora?" "Vamos pra casa. Minha casa" O quê?! Mais um daqueles clarões. Malditos clarões.

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Gira Mundo 11# - Memórias de Minhas Putas Tristes.

     Olá queridos leitores que não são muitos mas que eu adoro tanto, fiquei uma semana sem postar e estou de volta para um clássico da literatura mundial, sei que prometi postar muito sobre livros brasileiros mas vi esse livro em minha estante recentemente e não pude deixar de fazer uma releitura. Gabriel García vencedor do Nobel de Literatura de 1982 é um prestigiado escritor colombiano escritor também do livro Cem Anos de Solidão, excelente livro mas sinto informar que a condição do escritor não é das melhores, tendo se aposentado em 2009 como escritor deixou muito na esperança de um possível retorno, porém em 2012 seu irmão noticiou algo muito triste, Gabriel com 85 anos foi diagnosticado com demência e perca de memória, embora esteja em um estado físico muito bom.

     Memórias de Minhas Putas Tristes é a crônica de um senhor que para seu aniversário de 90 anos decide dar a si mesmo uma louca aventura de amor com uma virgem adolescente, mas ao se deparar com a garota adormecida não tem coragem de acorda-lá e passa a amar a garota adormecida e tudo muda em sua vida, fim da vida passou  amar, algo do qual fugiu durante toda a sua vida de escritor de crônicas e resenhas maçantes para um jornal provinciano da mítica Colômbia de Gabriel García. Para muitos assim como é para mim é um rebuscamento do amor na terceira idade, provavelmente algo que ocorreu a García, provável que um dos seus mais íntimos sonhos e desejos, é uma obra prima, livro muito merecido como vencedor do Nobel de Literatura.

Abraão Santos.

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Fora do Eixo - 46º Aniversário de Star Trek

Eae pessoas, tudo beleza?

Como alguns ja devem ter percebido, hoje o Google resolveu homenagear a série Star Trek com seus já conhecidos Doodles, numa pequena aventura com seus personagens.

Até hoje, mesmo as pessoas que não viram a série e nem os filme, já ouviu falar pelo menos noo Capitão Kirk e mais ainda, no Sr. Spock.

Para quem não conhece a série, ela estreou nos Estados Unidos em 1966 e foi transmitida até 1969.Na série, são contadas as aventuras da tripulação da nave USS Enterprise, que, no século XXIII, representa a Federação Unida de Planetas numa missão de cinco anos no espaço.

O objetivo é explorar novos mundos, procurar novas formas de vida e civilizações. No fundo, chegar até onde o Homem ainda não havia chegado. Cada episódio da série começava com a frase: "Espaço, a última fronteira". A nave é comandada pelo Capitão James T. Kirk, interpretado por William Shatner, que tem como primeiro-oficial e melhor amigo Mr. Spock (Leonard Nimoy), um ser oriundo do planeta Vulcan. No grupo de personagens principais entram ainda o médico McCoy (De Forest Kelly). A tripulação da Enterprise ronda os 430 tripulantes. Ao longo da sua missão a Enterprise encontra e combate povos extra-terrestres e descobre uma série de novos mundos.

A série terminou em 1969, mas regressou em 1987, com o nome de Star Trek - The Next Generation sendo transmitida até 1994, com um novo elenco.

Enfim, é isso, até a próxima.

Vida longa e próspera. o/

P.S.: Quem, como eu, tem um computador lerdo que demorava para carregar as cenas e não conseguiu ver tudo, ó:

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Fora do Tempo - Capítulo 4

  Ah... eu já falei que odeio esse lugar? Não sou do tipo que se adapta facilmente à celas. Não, não mesmo. Odeio isso. Ter sido acusado de ter matado aquela mulher.. Por quê acham que fui eu? Ah, claro, o sangue na minha roupa.. Peraí, de onde veio isso? Ah, dane-se. Tenho ainda um bom tempo pra descobrir, já que estou preso aqui. Mas, onde é que eu estava mesmo? Ah, sim.. Minha primeira viagem. Chegada no futuro, é. Agora lembrei. Peguei carona com a loirinha na moto dela. Annie, seu nome. Gente boa. Por sorte, completamente pirada. Acreditou que eu era um viajante do passado. Ou, vai ver, viajantes do tempo surgindo do nada é normal, em 2085. Fiquei dois meses lá. Nesse tempo, descobri o que aconteeu com o velho Chang. Morreu. Numa fábrica abandonada. Naquela fábrica abandonada. O 'Homem que deu o primeiro passo às viagens temporais" foi baleado num atentado terrorista. Máfia Russa. E nenhuma menção a mim, nos registros da história da humanidade. Minto. Houve sim, uma menção a mim. Jornal local, em 13 de janeiro de 2005, uma semana depois do dia em que entrei naquela máquina. "Ator desempregado desaparece. A polícia suspeita que o desaparecido teria dívidas com traficantes, e que está na busca pelo corpo" É, eu morri. Morri como viciado em drogas. É claro que mudei essa situação assim que voltei, mas isso não interessa agora. E, antes que alguém pergunte, não, eu não voltei para meu tempo em um carro voador equipado com um capacitor de fluxo, mas, ainda não é a hora de dizer como foi. O futuro até que é bacaninha. Como eu já disse antes, parece com aquele desenho animado. Carros voando, robôs e tal. Ah, sim. Annie cuidava de um museu. Museu que possuía réplicas... de tudo aquilo que eu usava no meu tempo. Bizarro. Celulares, computadores, televisão, DVD.. Tudo aquilo era chamado de 'velharia". Inclusive, havia ali uma réplica da máquina de meu querido amigo asiático. Filho da puta. Eu preferia ter morrido. Meu nome poderia estar nos livros de história, também. O problema daquela máquina ser uma réplica era que ela não funcionava. Então, como eu voltei? Ah, agora sim, eu digo. Um tio de Annie, Albert, era o que nós chamamos de "cientista louco", mas, que, em 2085, é conhecido como "um cara importante". Prosseguindo, Albert era dono de uma empresa de medicamentos. Fabricava pílulas, essas coisas. E, é claro, pra ter conseguido se tornar um dos homens mais ricos do mundo... também atuava no submundo. É, até no futuro tem isso. Um dia, Annie me levou para conhecê-lo. E o homem era realmente louco. Ficou fascinado quando me viu. 'Um homem do passado!", gritou, abismado. O velho me contou que estava fabricando "pílulas de transporte modificadas'. Tinha algo a ver com o meio de transporte da época. Você toma o comprimido e, num piscar de olhos, chega no lugar que quer. Mas as de Albert faziam algo mais. Elas deslocavam a pessoa no tempo, não apenas no espaço. Me disseram para manter aquilo em segredo, e, foi o que eu obviamente fiz. Segundo eles, essa questão de viagem no tempo não era muito fácil, devido aos registros de assassinatos com quem se metia nisso. Mundo louco, pessoas obcecadas por viajar no tempo. Será que o futuro é tão merda assim, pra fazer toda aquela gente querer sair dali? Mas não fiquei pra descobrir. Eu precisava voltar. E foi então que eu... Invadi o laboratório subterrâneo e roubei alguns comprimidos. Mentira, eu não ia fazer isso. Não com o tio de Annie. Contei a ela que precisava voltar para o meu tempo, e foi assim que Annie foi até seu tio, pedir uns comprimidos para mim. 'Tem certeza, Adam?" "Sim, eu preciso voltar. Você.. pode vir comigo, se quiser" "Não.. Não posso deixar tudo isso aqui. Tome, pegue um comprimido" Peguei 5. "Cuidado, ainda está em fases de testes. Tome cuidado com os efeitos colaterais" Ela me abraçou. Eu sabia que iria sentir falta dela, mas precisava voltar. Engoli os 5 comprimidos de uma só vez. "Não, Adam, era pra tomar apenas..." Tarde demais. Não consegui escutar mais nada, ver mais nada. Estava voltando ao passado. Aconteceu o mesmo que está acontecendo agora. O mesmo clarão. Provavelmente, estou voltando para o meu tempo, agora. De qualquer forma, adeus, anos 60.

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Invicto

Olá, pessoas, como estão? Eu mesmo estou bem melhor, porque minha internet voltou.
Nesses quatro dias que fiquei sem internet me distrai tocando muita música, ajudei minha cunhada na mudança e acho que só. Até ontem a noite quando eu chorei pelo povo Brasileiro. Isso porque eu estava também sem TV a cabo e fui obrigado a assistir TV porque estava sem internet. Depois das 22 horas sentei-me no sofá confortavelmente e não conseguia escolher entre assistir o programa do Silvio Santos (que está louro) ou o Pânico na TV. Agora todos vão achar que eu sou esnobe porque tenho acesso à outras coisas, mas é que não dá. É de uma estupidez tremenda. Meu cérebro estava implorando para eu parar de ver aquilo, mas eu não tinha sono e resisti, pra depois poder falar mal com propriedade.

Mas não é disso que eu queria falar. Após esse terrível momento em minha história, juntei-me com Abraão para um filme legal e assisti a Invictus. BOOOM! minha cabeça. Sério. Que filmão. Não tô dizendo que merecia Oscar, nem tô tentando comparar. É até difícil de explicar. Vamos lá.

Nelson Mandela passou 30 anos preso quebrando pedra. Isso porque ele queria lutar. Libertar o povo dele da opressão dos brancos. "Que assunto antiquado" uns vão dizer, mas olha só, isso só teve fim, lá na África do Sul, no começo da década de 90. Apartheid, onde um lado da rua era para negros e o outro lado para os brancos. Negros não entravam em determinados locais. E por aí vai. Sempre que penso nesse assunto, Apartheid, racismo, e afins, preciso expandir minha mente pra não ver o lado apenas do negro. Portanto, aqui vai o que eu consigo enxergar do outro lado.

Uma terra cheia de riquezas não exploradas, um povo que nem entendia o que era isso, então eu chego lá e vejo tudo isso e desejo e pego. Mas enquanto pego isso acabo encontrando resistência pelos habitantes de lá, e o que faço? oprimo a todos, coloco-os em seu devido lugar. Eles nem sabem mesmo pra que serve ouro e diamantes, estou é fazendo um favor, guiando aquela gente diferente que tem deuses esquisitos e passam fome e não são escolarizados.

Enquanto isso, esse povo oprimido realmente não entendia o que era, mas sentia. Não é preciso ser nenhum Einstein para sentir a dor da rejeição, para entender que aqueles que lá chegaram estão roubando tudo que você mais amou. Somos brasileiros, entendemos, não? Cadê o pau-brasil e o ouro e os índios? Um homem, Mandela, é muito bem representado no filme. Sem mostrá-lo como um santo, retrato atribuído muitas vezes a Gandhi em filmes, mas um homem comum, divorciado, mas que queria fazer a diferença por aquilo que acreditava ser verdadeiro e mais forte.
Pra mim a principal fala do filme é quando o capitão do time de Rugby está olhando pela janela, uma noite antes da final e a namorada dele pergunta "Pensando no jogo?" e ele fala "Não. (...) Estou pensando em como uma pessoa passa 30 anos em uma prisão e sai pronto para perdoar."
Bem, não quero me estender, porque eu até poderia escrever uma coisa imensa sobre isso, mas vou parar aqui e deixar vocês com duas coisas. Primeiro o Poema Invictus que dá nome ao filme e Mandela disse que era sempre o que o ajudava dentro da prisão. Inspiração. Outra coisa é o hino da África do Sul.

Fiquem em paz e até a próxima.
Estevão.

INVICTUS - William E. Henley

Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi'alma insubjugável agradeço.

Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta

Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem se martiriza.

Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou o dono e senhor do meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.

Hino da África do Sul

Deus abençoe a África
Deus abençoe a África
Que suas glórias sejam exaltadas
Ouça nossas preces
Deus nos abençoe, porque somos seus filhos

Deus, cuide de nossa nação
Acabe com nossos conflitos
Nos proteja, e proteja nossa nação
À África do Sul, nação África do Sul

Dos nossos céus azuis
Das profundezas dos nossos mares
Sobre as grandes montanhas
Onde os sons se ecoem

Soa o chamado para nos unirmos
e juntos nos fortalecermos
Vamos viver e lutar por liberdade
Na África da Sul a nossa terra.

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Morremos de rir no horario eleitoral ♫

Para deputada federal, a Sarah é a ideal! 

Boooa noite pessoas, seres, crianças, adultos, adolescentes! Como está tudo ?

Quem nunca ouviu uma rima dessa na propaganda eleitoral, deve agora retirar-se do recinto e ir jogar-se da ponte mais alta. Ok, esse ano não tem votação pra esse cargo. Mas, enfim.

Eu sempre achei o horário eleitoral uma perda de tempo. Era só um monte de gente, fazendo promessas e mais promessas, só pra se promover, ganhar seu voto e junto o seu dinheiro. Sempre que essa merda começava, eu dava um jeito de ir fazer outra coisa. Desenhar, arrumar o quarto ( Olha os milagres acontecendo. AMÉM, IRMÃOS!), ou simplesmente pintar o pelo do cachorro de roxo. mas, isso são outras histórias. O fato é que conforme a idade foi chegando, eu comecei prestar mais atenção. E reparei. VEEEEELHO, ISSO É MELHOR QUE A PRAÇA É NOSSA E O ZORRA TOTAL JUNTOS!

Muito sério. Além das mentiras faladas na cara dura, as palavras difíceis e bonitas que muitos falam sem saber o significado, e as rimas toscas com a feita acima, cês já pararam pra ver os nomes que saem e esperam ser eleitos ? Além das músiquinhas chicletes que fazem correr pela cidade num alto falante potente, alguns conseguem atingir seu foco. Brasilia! Eis alguns, que conseguiram chegar lá:

ATENÇÃO: O Desurindo não se responsabiliza caso você esteja bebendo algo e se engasgue ao rir.

Givaldo Carimbão (PSB – AL)

Chico das Verduras (PRP – RR)

Professor Sétimo (PMDB – MA)

Puty (PT – PA)

Cadoca (PSC – PE)

Zoinho (PR – RJ)

Audifax (PSB – ES)

Cleber Verde (PRB – MA)

Dr. Grilo (PSL – MG)

Biffi (PT – MS)

Miriquinho Batista (PT – PA)

Pauderney Avelino (DEM – AM)

Mandetta (DEM – MS)

Wandenkolk (PSDB – PA)

Bom. Acho que depois dessa, reclamar de um cara que se chama Tiririca e canta Florentina, é pouco, não ?

É isso, crianças. É só pra suprir um tiquinho minha falta por aqui. Até outro dia pra vocês õ/

Beijo da Gorda, 
Sarah Azevedo

Fonte dos nomes estranhos: Jornal do Commercio.

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